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A construção de um verdadeiro amor

  • biapintoamorim0
  • 3 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura


Não é de hoje que eu falo de amor, ou tento. O amor é algo profundo demais para uma filosofia pequena, ele (o amor) é algo incoerente, e só quem já desfrutou e/ou ainda desfruta dele, sabe o quanto isso é um assunto abrangente. O amor não é encontrado numa esquina qualquer, é descoberto, um despertar. É troca de desejos, é amizade verdadeira, é quando suas pernas tremem, é a troca de calor, é a libido, é não saber as palavras certas para uma determinada ocasião.

Eu, a dona dessas palavras desorganizadas, não sei muito bem o que é o amor, e às vezes até desconfio de que ele não passe de uma utopia. No entanto, tenho sentido alguns sinais, e vejo que o amor não vem pronto, ele é construído aos poucos, como uma ponte de cimento, ou um prédio de quinze andares. Além disso, é necessário partir de uma base, e essa base é feita de medos, insegurança, e muitos outros detalhes que podem fazer com que esse amor ou até mesmo a construção de fato, se desmorone ou nem seja levantada.

O amor é visto de várias formas, tem amizade, família, terapias ocupacionais, trabalho, música, livros. Não há alguém que não ame alguma coisa, tudo que é criado foi feito para alguém amar.

Fica claro que isso é a formação de um amor, e nós temos gostado de construir essa base bem-feita, juntos. Nós somos inseguros demais, temos medos e muitas indecisões que apenas nós, só nós, sabemos um do outro. Com ele é diferente, é gostoso esperar, é gostoso ver que tudo -mesmo que não dê certo- não será tratado como uma minúcia. É gostoso dar tempo ao tempo, e ver que Ele (o tempo), um Deus tão importante, tem feito de tudo para que nós sejamos apenas de nós mesmos. No nosso mundo. Um mundo somente nosso.

Portanto, meus caros leitores, o amor se constrói, ele não vem pronto muito menos comprado. E acreditem em mim, construí-lo e gostar de tudo que está nele é o melhor sentimento. Sinta-se! Sinta-o (o amor)! E sinta, principalmente o que não é utopia, sinta o real. Acredite que o amor existe, porque eu tenho certeza, que ele é diferente de paixão (Pathos), amor não é sofrimento, amor é grande e sentimental demais para uma definição tão diminuta.





 
 
 

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