Sentido do Existir

O homem evoluiu de várias formas desde os primórdios da existência, mas esse termo, com o passar do tempo, ressignificou. Na Filosofia Existencial, pode-se compreender como é desgastante evoluir, pois esse é definitivamente um processo que demora e, comumente, é bastante dolorido.

Esses pensamentos têm vibrado por minhas filosofias de vida. Tenho pensado muito que mais vale a pena evoluir constantemente com coerência do que aceitar apenas o fato de que as coisas são como elas são.

Acreditar que a lei da vida é planejada, torna as vivências mais leves, mas ao dar peso total à existência e ao próprio mundo, capacita-nos para compreender e mudar os caminhos que aparecerão. Isso se chama "escolha" e, juntamente com a árdua evolução diária, podemos renomear e traçar outros caminhos de acordo com o que somos hoje.

Evoluir é comprometer-se com o sofrimento de mudança, perder a sensatez e o equilíbrio por algum tempo; enquanto se submeter à estagnação é se desfazer do seu próprio mundo. Ser a favor da evolução espiritual, pessoal, física e social é concordar que meu ímpeto não satisfaz o interromper das constantes e eternas duplicidades de acerto e erro; de tentativa e de falha; cair e levantar; perder e ressignificar.

Olhar para dentro, respeitar o tempo de florescer e conhecer a si mesmo é permitir muito mais do que dominar a sabedoria, é possibilitar e enxergar o quanto é preciso evoluir e mudar quando necessário, entendendo que não é simples, mas que isso nos permite sermos quem somos e é isso que verdadeiramente importa.

É preciso se permitir à evolução diária e entender que esse processo não é de flores o tempo todo, mas também de espinhos. A partir dela é que se pode escolher qual caminho seguir e quem você quer ser e é esse o verdadeiro sentido do existir.